quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Relacionamento aberto exige compromisso, sem exclusividade

Relacionamento aberto exige compromisso, sem exclusividade

Para a relação funcionar é preciso um acordo mútuo e muito diálogo



Muita gente insiste em dizer que não existe mais amor de verdade, que as pessoas não querem se comprometer e que, por isso, muita gente está insatisfeita com os relacionamentos amorosos. O que acontece de fato é que as pessoas têm mais liberdade para assumir comportamentos, enquanto há algumas décadas eram totalmente condenadas por optar pela separação, por relações extraconjugais ou relacionamentos mais livres, em que ambos podem ter uma vida social, sexual e até amorosa fora do casamento.

Hoje, entretanto, há mais pessoas tentando esse tipo de relação amorosa conhecido como relacionamento aberto, em que os parceiros têm a liberdade de sair com outras pessoas e relacionarem-se sexualmente e até amorosamente com elas, neste caso poliamor - uma das variações do relacionamento aberto. A psicanalista Regina Navarro, em seu livro "A Cama na Varanda", observa que as pessoas não têm mais que se adaptar a modelos impostos de fora, e então, cada vez mais abrindo um espaço onde novas formas de viver, assim como novas sensações, podem ser experimentadas. Os filósofos Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir, um dos casais mais célebres da História, viveram um relacionamento assim, que durou 50 anos. Essa liberdade era exercida mediante um pacto, no qual eles contavam os detalhes de suas aventuras amorosas um para o outro.

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