quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Por que sentir nojo é importante – e como isso afeta a nossa percepção Ana Carolina Prado 6 de dezembro de 2012 Crédito da foto: flickr.com/vipez A capacidade de sentir nojo tem um papel importante para nossa própria saúde: ela nos leva a evitar coisas sujas que poderiam provocar doenças ou até nos matar. Afinal, imagine como seria se não tivéssemos nenhum pudor em comer coisas que caíram no chão imundo ou, sei lá, lamber maçanetas de banheiro (até existe gente que curte, mas é um caso à parte). No entanto, um estudo recente sugere que, além de nos fazer evitar a sujeira, o nojo também nos ajuda a identificá-la melhor. Expliquemos. De acordo com muitas pesquisas, temos a tendência de associar o branco à limpeza – o que explica por que várias culturas dão tanto valor a ter dentes brancos e preferem pias e vasos sanitários de cores claras para o banheiro. Levando isso em conta, o pesquisador em psicologia Gary Sherman, da Universidade de Harvard, realizou três estudos cujos resultados sugerem que o nojo não só motiva as pessoas a criar ou manter ambientes limpos, mas também pode levá-las a ter uma visão bem mais apurada para detectar variações de cor que poderiam denunciar pequenas sujeiras. Para isso, Sherman e seus colegas testaram a habilidade de voluntários para detectar variações de cor em uma escala de tons de cinza. Em um primeiro estudo, 123 estudantes universitários analisaram conjuntos com quatro retângulos cada um – e, em todos eles, um dos retângulos era ligeiramente mais escuro ou mais claro que os outros. Os participantes tiveram, então, de indicar qual era o elemento diferente. No fim, a maioria achou mais fácil identificar quando o retângulo era mais escuro. Depois de completar a tarefa, eles responderam um questionário que mediu a sua sensibilidade geral para o nojo. Resultado: as pessoas que sentiam nojo com mais facilidade apresentaram melhor desempenho na hora de identificar o triângulo levemente mais escuro. Esses achados foram confirmados em um segundo estudo, mostrando que os estudantes que relataram sensibilidade maior ao nojo eram melhores em distinguir um número em tom claro escondido contra um fundo de um tom quase idêntico. No terceiro estudo, os participantes viram uma apresentação de slides de imagens projetadas para provocar nojo (como baratas, lixo) ou medo (um revólver, alguém com uma cara muito brava). Em seguida, eles tiveram de completar outra tarefa que envolvia perceber variações sutis de cores. Resultado: induzir o nojo nas pessoas mais sensíveis aumentou significativamente a sua capacidade de percepção de tons. O mesmo nao aconteceu com a indução de medo, nem com aqueles que não sentiam nojo facilmente (o que faz sentido, já que as imagens não funcionaram tão bem para eles). “Está muito claro que essa influência [a do nojo] promove o aumento da percepção”, concluem os pesquisadores. E isso, é claro, também vai nos ajudar a detectar e evitar os germes, toxinas e outras contaminações. O trabalho está na publicação Psychological Science. (Via Medical Xpress) LEIA TAMBÉM (só para não desperdiçar o tema das baratas): - Tudo que você nunca quis saber sobre as baratas Tags: nojo | percepção | visão Categoria: Postado em Sem categoria Comentários:Ninguém comentou ainda comente Links patrocinados Curso de Inglês OnlineCurso C/ Foco Nas Suas Necessidades Estude Quando Quiser - 24h Por Dia!Englishtown.com/Curso_Online_Ingles Jesus é realmente Deus?Descubra evidências dos estudiosos sobre afirmações de Jesus ser DeusY-Jesus.org/Portuguese Dependência Química?Só Há Uma Solução: Tratamento Clínico Especializado.VivaClinicaTerapeutica.com.br Conselhos errados que as pessoas dão: Diga não às drogas!


Calma, não é o que você está pensando.
Este post não vai fazer apologia às drogas ou algo do tipo. MAS vai afirmar que dizeres como “diga não às drogas”, “drogas fazem mal” ou aquelas imagens horrendas nas embalagens de cigarro (que mostram gangrena e coisas do tipo) talvez não funcionem – pelo menos para pessoas com propensão à dependência química. Ou seja, o problema não está no que o conselho diz, mas em como ele faz isso.
Foi o que descobriu um estudo das Universidades de Indiana e de Wayne State, nos Estados Unidos. Segundo os pesquisadores, mensagens desse tipo (destacando consequências ou palavras negativas), embora sejam amplamente usadas, não têm o mesmo impacto no cérebro de dependentes químicos quanto uma mensagem positiva e, portanto, seriam ineficientes para tentar fazer as pessoas desistirem de consumir drogas (lícitas ou não).
O estudo
Usando imagens obtidas com ressonância magnética funcional, os pesquisadores examinaram o impacto de diferentes mensagens sobre o cérebro de dependentes químicos e comparou-os com os efeitos sobre não-dependentes.
Enquanto isso, os participantes participaram um jogo virtual que envolve tomada de decisões, chamado Iowa Gambling Task. Quatro baralhos de cartas apareciam em uma tela, e os participantes foram informados ou de que iriam ganhar ou perder dinheiro escolhendo certos baralhos.
O resultado
Quando recebiam mensagens negativas (dizendo que a escolha de certas cartas levaria a perdas), o grupo de dependentes químicos mostrou atividade cerebral menor nas áreas que avaliam o risco. Uma região específica envolvida aí, o córtex cingulado anterior, também está fortemente envolvida numa variedade de desordens clínicas, como o abuso de drogas, o TDAH, autismo, esquizofrenia e transtorno obsessivo-compulsivo.
Além disso, as mensagens negativas provocaram reações significativamente piores e mais arriscadas no grupo dos viciados. O resultado sugere que eles processam as mensagens de forma diferente – especialmente as que enfatizam a perda ou redução das perspectivas de ganho.
Mas, para o autor principal do estudo, o professor Joshua Brown, ainda é cedo para saber se mensagens positivas (destacando os benefícios de se permanecer limpo, por exemplo) são mais eficazes para reduzir o uso de drogas porque sua experiência envolveu decisões sobre o dinheiro. Ele e sua equipe estão trabalhando para descobrir isso.
O que você acha?

3 comentários:

  1. Nos dias de hoje as drogas e o álcool tem permeado muito na sociedade, afetando desde os mendigos até os de classes mais altas e todas as idades têm sido afetadas por esse mal.clinica de tratamento de drogas Nova Aurora.
    http://ctnovaaurora.com.br/

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  2. Superar a dependência química é algo que muitas pessoas já conseguiram e isso começa com um tratamento para alcoolismo em uma casa de recuperação em Recife, onde o paciente poderá focar, exclusivamente, à sua necessidade de tratar o vício pelo álcool ou drogas sem as distrações do dia a dia.
    https://tratamentoparadependentes.com.br/

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  3. Venha conhecer nossa clínica de reabilitação para dependencia química
    Site : https://omelhortratamento.com.br/

    Nossa Missão é encaminhar o paciente para o tratamento com toda segurança, mesmo em situações involuntárias. Nosso serviço proporciona recuperação, uma nova vida e reinserção social do Dependente Químico, Alcoólico e pessoas com algum transtorno mental. A conscientização sobre a sua doença, ajuda terapêutica, psiquiátrica, psicológica e médica é de vital importância na crise aguda que é tida como à abstinência de drogas ou álcool. Contamos também com uma equipe de profissionais qualificados para a devida remoção: Socorristas, Enfermeiras, Médicos e Psicólogas. Profissionais Capacitados para que a remoção seja feita com segurança e tranquilidade da família. Após o tratamento, principalmente nos primeiros meses de volta a sociedade, oferecemos um acompanhamento com profissionais qualificados, para fazer; Psicoterapias individuais, terapias ocupacionais e consultas médicas, oferecidas em nosso AMBULATÓRIO e MORADIA ASSISTIDA.

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